Nota Técnica: Palpação abdominal
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Por: Kassy G. da Silva – Médica Veterinária
Mestranda em Ciência Animal PUCPR
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O diagnóstico precoce de gestação é muito importante em várias espécies animais, como vacas, éguas, cabras e ovelhas. E com a coelha não é diferente. Se o produtor descobrir que a coelha não está prenhe antes dos 30 dias de gestação, é possível adiantar o próximo acasalamento e não perder tempo esperando a coelha parir uma ninhada que não existe. E como é possível saber antes dos 31 dias? A palpação abdominal é uma das alternativas. É um método rápido, eficaz e de baixo custo, sendo necessário somente treino do examinador. É mais comum realizar o exame no intervalo de 12 a 14 dias de gestação, sendo que também pode ser feito mais cedo, aos 10 dias, ou mais tarde, aos 15 dias de gestação. O exame consiste na colocação de uma mão aberta no ventre da coelha, e em movimentos suaves para frente e para trás, com o dedo polegar de um lado e os dedos indicador e médio do outro. Se a coelha estiver prenhe, o examinador sentirá várias “bolinhas”, semelhante ao formato de azeitonas, seguidas umas das outras, como um colar de pérolas. Deve-se tomar cuidado para não confundir com as fezes da coelha. Para tirar a dúvida, pode-se repetir o exame alguns dias depois, no qual o produtor perceberá que as bolinhas continuam ali e estão um pouco maiores. Outro cuidado é que o exame deve ser feito de forma suave, para não machucar nem a fêmea nem os filhotes. Depois de algum tempo, o produtor ficará mais experiente e levará pouco tempo para examinar cada animal. Com esse método é possível melhorar a produção da granja, já que é possível saber quantos animais estão realmente prenhes e quantas fêmeas podem ser acasaladas novamente após o diagnóstico de gestação negativo. Assim o produtor ganha tempo e faz com que sua granja seja mais eficiente.

Cunicultores de Brasília-DF vem trabalhando pela inclusão da carne de coelhos na lista de produtos comprados pela CONAB, a qual executa os programas PAA e PNAE, ambos do Governo Federal. Este produto contribuiria em muito para elevação do valor nutricional da merenda escolar nas escolas.
Conforme nos informado pela cunicultora Jenisvânia, foi realizado no dia 13/04/2014, o domingo de páscoa na base aérea de Natal, sendo uma festa dedicada aos filhos de militares, muito animada com várias brincadeiras, brindes, palhaços e tirolesam, sendo um dia dedicado só para elas. Jenisvânia destacou que as crianças adoram e brincaram sem parar com os coelhinhos.
O estudante Bruno Brito, técnico em bem estar animal voltado para área de bovinos leiteiros e monogástricos (coelhos, aves suínos), graduando do curso de Engenharia Agronômica da FESP Passos - MG, desenvolveu uma interessante ferramenta para controle da produção em cunicultura. Para baixar a planilha,
A cunicultura paulista passou por um período de leve turbulência nos anos de 2011 e 2012, onde alguns cunicultores haviam desistido da atividade. Aos poucos, o estado está retomando seu crescimento. Uma reportagem da rede globo enfatizou a atual falta de coelhos no mercado. O vídeo pode ser visualizado em:
O setor de cunicultura da Universidade Federal de Lavras, uma das mais importantes universidades mineiras, foi reinaugurado em Dezembro/2013. Foi construído um novo galpão com cerca de 140m2, onde serão criados coelhos para uso em aulas práticas oferecidas aos alunos da instituição. A ACBC parabeniza a prof. Raquel e sua equipe pela iniciativa e dedicação.
O Sr. Dilvo, artesão da cidade de Ribeirão Vermelho-MG, trabalha de maneira muito criativa com as peles de coelhos. Este senhor domina bem as técnicas para curtimento das peles, agregando muito valor às mesmas. Também trabalha as pelicas de maneira muito interessante fazendo calçados e até papel para impressão de certificados. O Sr. Dilvo cita ainda que está trabalhando num novo processo de processamento do pêlo, o qual pretende patentear. A funcionária do setor de cunicultura da UFLA, Érika Oliveira, está aprendendo com o Sr. Dilvo essas técnicas, para futuramente promover cursos de capacitação na região.
Dentro da programação do IX Simpósio Paraibano de Zootecnia, foi proferida a palestra "Sistemas de criação em cunicultura", bem como ministrado mini-curso de manejo em cunicultura, ambos pelo prof. Luiz Machado, presidente da ACBC.