Taxonomia do coelho (Oryctolagus cuniculus)

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Por: Yuri De Gennaro Jaruche1

1Zootecnista pela UFMG e Mestrando em Produção de Não-Ruminantes pela UEM, enfoque em Cunicultura.

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Taxonomia (do grego antigo ????? ou táxis, arranjo e ????? ou nomia, método) é a disciplina acadêmica que define os grupos de organismos biológicos, com base em características comuns e dá nomes a esses grupos. Para cada grupo é dado uma nota e os grupos podem ser agregados para formar um super grupo de maior pontuação, criando uma classificação hierárquica.

A definição exata de taxonomia varia ligeiramente de fonte para fonte, mas o núcleo da disciplina permanece: a concepção, nomeação e classificação dos grupos de organismos.

É uma sub-disciplina de biologia e geralmente é praticada por biólogos conhecidos como taxonomistas. O trabalho deles é crucial para a compreensão da biologia em geral. Dois campos da biologia aplicada em que o trabalho taxonômico é de fundamental importância é o estudo da biodiversidade e conservação.

A classificação biológica é um passo crítico no processo taxonômico, pois informa hipoteticamente quais são os parentes do taxon. A classificação em ordens taxonômicas (ordenada do maior para o menor):

Domínio, Reino, Filo, Classe, Ordem, Família,Gênero e Espécie.

 

DOMÍNIO: Eukaryota

Domínio (superregnum, super-reino ou império) é a designação dada em biologia ao taxon de nível mais elevado utilizado para agrupar os organismos numa classificação científica. Agrupa os diferentes reinos, sendo a mais inclusiva das divisões taxonómicas em que se dividem as espécies que compõem a vida na Terra, o Universo, por vezes designado por super-domínio Biota. Por definição, reflete obrigatoriamente as diferenças evolucionárias fundamentais contidas no genoma dos seres vivos, agrupando-os de acordo com a sua estrutura biológica mais básica. Com o aparecimento da cladística, o conceito de domínio aparece associado ao da clade mais inclusiva em que se pretenda dividir o mundo vivo.

Uma forma mais simples, embora menos realista pois ignora diferenças metabólicas básicas, é o sistema dos dois impérios, classificando os organismos em duas categorias básicas: Prokaryota (organismos unicelulares que na sua vasta maioria e que não apresentam seu material genético delimitado por uma membrana) e Eukaryota (seres vivos com células eucarióticas, ou seja, com um núcleo celular rodeado por uma membrana).

No outro extremo da complexidade, mas com grande aceitação, sendo o sistema de uso mais generalizado, está o sistema dos seis reinos, no qual os domínios de topo são simplesmente os reinos tradicionais da biologia moderna:Protista; Archaebacteria; Eubacteria; Fungi; Plantae e Animalia.

 

REINO: Animalia

O reino Animalia, Metazoa ou Animal (derivada do latim anima, fôlego vital)  é composto por seres vivos pluricelulares(possuem várias células), Eucariontes (possuem um núcleo celular envolvido por uma membrana nuclear), heterotróficos(necesitam de energia priveniente de outros seres vivos), cujas células formam tecidos biológicos, com capacidade de responder ao ambiente que os envolve ou, por outras palavras, pelos animais. O estudo científico dos animais é chamado de Zoologia.

A maioria dos animais possui um plano corporal que se determina à medida que se tornam maduros e, exceto por alguns, esse plano corporal é estabelecido quando embriões.

Os animais adultos são tipicamente diplóides, produzindo pequenos espermatozóides móveis e grandes ovos imóveis. Em todas as formas o zigoto fertilizado divide-se (clivagem) para formar uma esfera oca chamada blástula, que então sofre rearranjo e diferenciação celular. As blástulas são provavelmente representativas do tipo de colônia de onde os animais evoluíram.

As células animais são conectadas por junções septadas, compostas basicamente por proteínas elásticas (colágeno é característico) que cria a matriz extracelular. Algumas vezes esta matriz écalcificada para formar conchas, ossos ou espículas, porém de outro modo é razoavelmente flexível e pode servir como uma estrutura por onde as células podem mover-se e reorganizar-se. Todos os animais possuem uma câmara digestiva e camadas separadas de células que diferenciam-se em vários tecidos.

Bilateria são o que apresentam simetria bilateral e são triploblásticos (originam-se de três tecidos embrionários distintos), sendo que a blástula invagina sem se preencher préviamente, então o endoderma é apenas seu forro interior, e omesoderma é a parte interna preenchida.

A vasta maioria dos filos triploblásticos formam um grupo chamado Protostomia. Possuem um trato digestivo completo (incluindo uma boca e um ânus), com a boca se desenvolvendo do arquêntero e o ânus surgindo depois. Peixes, Anfíbios, Répteis, Aves e Mamíferos foram subunidos em um único filo, o Chordata.

 

FILO: Chordata

Os cordados (Chordata, do latim chorda, corda) constituem um filo dentro do reino Animalia que inclui os vertebrados, osanfioxos e os tunicados. Estes animais são caracterizados pela presença de uma simetria bilateral, notocorda, sistema digestório completo, um tubo nervoso dorsal, fendas branquiais e uma cauda pós-anal, em pelo menos uma fase de sua vida. O grupo abrange animais adaptados para a vida na água, na terra e no ar. Ecologicamente, os cordados estão entre os animais mais facilmente adaptáveis e são capazes de ocupar a maioria dos habitats existentes.

São divididos em três subfilos: Urochordata, Cephalochordata e Vertebrata, principalmente com base nas características da notocorda. Nos urocordados, o estágiolarval têm notocorda e tubo neural, ambas desaparecendo no estágio adulto. Os cefalocordados têm notocorda e tubo neural, mas sem vértebras. Já nos vertebrados, exceto nas feiticeiras (Myxini), a notocorda foi reduzida e o tubo neural foi circundado por umacoluna vertebral cartilaginosa ou óssea.

Os cordados se dividem em protocordados, os mais primitivos, destituído de coluna vertebral e caixa craniana e oseucordados, mais evoluídos, pois, além de apresentarem coluna vertebral têm crânio com encéfalo.

Os craniata, uma das três subdivisões dos Cordados, têm crânios distintos. Craniata é um clado que inclui as mixinas (Myxini = Hyperotreti) e os vertebrados (Vertebrata), ou seja, todos os animais comcrânio, quer este seja de tecido ósseo ou cartilaginoso. Pertencem a este grupo todos os peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos. Como pertencem ao filo Chordata, todos os craniados possuem, pelo menos no estado embrionário, um notocórdio ou corda dorsal, que é uma forma embrionária do esqueleto axial.

CLASSE: Mamalia

Os mamíferos (do latim científico Mammalia) constituem uma classe de animais vertebrados, que se caracterizam pela presença deglândulas mamárias que, nas fêmeas, produzem leite para alimentação dos filhotes (ou crias), e a presença de pêlos ou cabelos. São animais endotérmicos (com exceção do rato-toupeira-pelado), (ou seja, de temperatura constante, também conhecidos como "animais de sangue quente"). O cérebro controla a temperatura corporal e o sistema circulatório, incluindo o coração (com quatro câmaras). Além disso, o ramo horizontal da mandíbula é composto por um único osso; a mandíbula se articula diretamente com o crânio sem intervenção do osso quadrado; dois côndilos occipitais; diferem das aves e répteis por possuírem diafragma e por terem hemácias anucleadas; lembram as aves e diferem dos répteis por terem sangue quente, circulação diferenciada completa e quatro câmaras cardíacas; diferem dos anfíbios e peixes pela presença do âmnio e alantóide e pela ausência de guelras.

Muitas das características comuns aos mamíferos não aparecem nos outros animais. Possuem alta taxa metabólica e níveis de atividade ou complexidade de adaptações, como cuidado pós-natal avançado e vida social, aumento da capacidade sensorial, ou enorme versatilidade ecológica. Outras características mamalianas são sinapomorfias dos amniotas, adaptações partilhadas por causa do ancestral comum. Os amniotas, grupo que inclui répteis, aves e mamíferos, são vertebrados terrestres cujo desenvolvimento embrionário acontece sobre proteção de membranas fetais (âmnio, cório e alantóide). Entres as características herdadas se encontram aumento do investimento no cuidado das crias, fertilização interna, derivados queratinizados da pele, rins metanefros com ureter específico, respiração pulmonar avançada, e o papel decisivo dos ossos dérmicos na morfologia do crânio. Ao mesmo tempo, os mamíferos compartilham grande número de características com todos os demais vertebrados, incluindo o plano corpóreo, esqueleto interno, e mecanismos homeostáticos (incluindo caminhos para regulação neural e hormonal).

Os mamíferos apresentam um número relativamente pequeno de espécies se comparado com as aves ou com os peixes, e até insignificante se comparado com os moluscos e os crustáceos e insetos. Seus números estão mais próximos aos répteis e aos anfíbios. Entretanto, na diversidade corpórea, tipos locomotores, adaptação ao habitat, ou estratégias alimentares, os mamíferos excedem todas as demais classes. A diversidade e a riqueza da fauna mamífera são influenciadas por diversos fatores complexos combinados, entre eles, a história evolutiva, o grau de isolamento e a complexidade do habitat.

Especificamente os Euarchontoglires, também chamados de Supraprimates, constituem uma superordem de mamíferos subdividida em Glires e Euarchonta. Os Glires (do latim, plural de glis, arganaz) são um clado de mamíferos placentários que incluem principalmente os Roedores e os Lagomorfos, sendo este último a ordem das lebres, coelhos e pikas.

 

ORDEM: Lagomorpha

Os lagomorfos constituem uma ordem de pequenos mamíferos herbívoros que incluem os coelhos, as lebres e osocotonídeos, na qual se incluem duas famílias: Leporidae (coelhos e lebres) e  Ochotonidae  (pikas). Embora, exteriormente, os lagomorfos se assemelhem a roedores, há muitas diferenças que justificam a sua inclusão numa ordem à parte:  

  • Possuem quatro dentes incisivos na maxila (dois grandes à frente e dois pequenos atrás), aos invés de apenas dois;
  • O escroto dos machos lagomorfos localiza-se a frente do pênis, enquanto dos roedores o escroto está atrás do pênis;
  • O penis não possui ossos como nos roedores;
  • As orelhas dos lagomorfos são maiores e elípitcas enquanto a dos roedores são menores e arredondadas;
  • A cauda é curta e inteiramente recoberta de muitos pelos em conrapartida os roedores a possuem longas e sem pelos;
  • As patas são revestidas por pelos e, nessa ordem, encontramos os famosos pelos plantares e
  • Todos os indivíduos lagomorfos são exclusivamente herbívoros enquanto alguns roedores são onívoros e/ou carnívoros.

Tal como os roedores, os lagomorfos têm dentes incisivos com a raíz aberta, ou seja, crescem continuamente e, por isso, necessitam desgastá-los constante para evitar cresçam demais e prejudiquem o consumo de alimento.

Durante muito tempo, o coelho foi classificado como pertencente à ordem dos roedores, pelo fato de possuir o hábito de roer. Entretanto, por todas as características dessa espécie, ele é hoje enquadrado na ordem dos lagomorfos. O nome dessa ordem vem de duas palavras gregas. "Lago", lebre e "morphus", forma, ou seja, "formato de lebre".

 

FAMÍLIA: Leporidae

A família Leporidea pertence à ordem dos mamíferos lagomorfos e inclui cerca de 50 espécies de coelhos e de lebres. Os leporídeos distinguem-se das pikas pelas orelhas longas e patas traseiras compridas. Em geral, todos os membros desta família são chamados de coelhos, exceto os gêneros Caprolagus, Pronolagus e Lepus que constituem as lebres.

Coelhos e lebres são animais bastante semelhantes entre si. Essa semelhança não restinge apenas à escala classificatória, mas se estende também ao aspecto fenotípico, ou de aparência e conformação. A semelhança entre ambos é tão grande que mesmo os especialistas podem confundi-los, tomando um pelo outro, fato que se verifica com a chamada lebre-belga, que se trata de um coelho, ou com o chamado coelho-americano (jack-rabbit), na realidade uma lebre. Todavia, apesar da grande semelhança entre essas espécies, é possível distinguir uma da outra através das características próprias de cada uma.

Os coelhos vivem nos campos; formam colônias numerosas; fazem galerias subterrâneas; em perigo batem no chão com a pata traseira, para avisar seus companheiros e entram rapidamente nos túneis por eles escavados; são mais velozes que as lebres mas se cansam logo; dão crias em um ninho subterrâneo; o peso do macho adulto varia de dois a três quilogramas e só em raças aperfeiçoadas chega a seis, sete ou mais quilos; comprimento do corpo de 40 a 45cm; 8cm de comprimento de cabeça e de orelhas; 6cm de cauda; as orelhas são mais curtas do que a cabeça; corpo é curto e maciço; coloração selvagem, com predominância de pelos cinzas; subpelo azulado; pelos acamados e suaves ao tato; cerdas com 2 a 3 cm de comprimento e o velo mais curto do que a lebre; ponta das orelhas orladas de preto; carne branca; osso zigomático comprido e largo; osso interparietal bem distinto dos parietais; úmero mais comprido que o rádio; cúbito forte, mais grosso que o rádio; falanges dos dedos terminais soldados em "canaletas"; íris morena escura; três a seis placas de Peyer no intestino delgado; gestação de 30 a 31 dias; láparos nascem pelados e com os olhos fechados; o número de láparos varia de 1 a 14; os láparos ficam no ninho e dependem da mãe no mínimo durante um mês.

As lebres vivem nos campos abertos e nos bosques; possuem vida solitária e aos casais somente em época de procriação; em caso de perigo, não batem com a pata traseira no chão, apenas fogem em alta velocidade; mantêm a mesma velocidade durante a corrida, parecendo não se cansarem; dão crias em ninho preparado sobre a superfície do solo, escondido em moitas; no campo atingem de cinco a seis quilogramas; comprimento do corpo de 60 a 70cm; comprimento da cabeça de 12cm; da cauda de 9 a 10cm; das orelhas de 12 a 15cm; orelhas mais compridas do que a cabeça; corpo alongado; cor selvagem, com predominância de pelos avermelhados; subpelo branco; ponta das orelhas com grandes estrias pretas; pelos um pouco levantados e levemente ásperos; cerdas de 6 a 7cm e o velo mais comprido que o dos coelhos; carne vermelha; osso zigomático curto e estreito; osso interparietal bem unido aos parietais; úmero mais curto que o rádio; cúbito mais comprido e fraco que o rádio; falanges sem "canaletas"; íris amarela escura; 8 a 10 placas de Peyer no intestino delgado; gestação de 38 a 40 dias; filhotes nascem com pelos e olhos abertos; em geral parem entre um e quatro filhotes; raramente maior número de filhotes; nascem no ninho mas não ficam nele depois pois dependem da mãe por menos tempo.

Os leporídeos são nativos de todo o mundo, exceto da Oceania. A sua introdução neste continente foi uma catástrofe ecológica que afectou diversas populações de marsupiais de forma irreversível. Os leporídeos são portanto considerados uma praga na Austrália e Nova Zelândia.

 

GÊNERO: Oryctolagus; ESPÉCIE: Oryctolagus cuniculus

Os coelhos são animais mamíferos, da classe dos lagomorfos, da família dos leporídeos, em geral dos gêneros OryctolagusSylvilagus. Caracterizam-se pela cauda curta e as orelhas e patas compridas. Encontram-se facilmente em muitas regiões do planeta. O termo "coelho" é utilizado para referir as espécies de oito gêneros, incluindo o coelho-de-amami (Pentalagus), os coelhos-americanos (Sylvilagus) e o coelho-pigmeu (Brachylagus). Alguns autores incluem o gênero Caprolagus no grupo dos coelhos (coelho-asiático), mas a maioria classifica-os como pertencente às lebres. A espécie mais comum é a Oryctolagus cuniculus ou coelho europeu, mundialmente conhecido como coelho doméstico. Os dois gêneros de coelhos mais representativos são o Oryctolagus, a que pertence o coelho europeu comum, e o Sylvilagus, com muitas espécies norte-americanas e o tapiti ou coelho-do-mato brasileiro.

O coelho é um animal completamente peludo caracterizado por longas orelhas, rabo curto e patas dianteiras menores que as traseiras e por isso não andam ou correm como maioria dos quadrúpedes. Eles se movem através de saltos das pernas traseiras, que são mais longas e fortes que as pernas dianteiras. O animal também utiliza os anteriores quando se move e as usam como usamos as nossas mãos para saltarmos de quatro. Quando perseguido por um inimigo, o coelho pode alcançar a velocidade de 100 km/h.

São cosmopolitas, vivendo em práticamente todos os continentes do globo, excetuando-se os pólos. As línguas pré-romanas que existiam na Península Ibérica originaram o termo latino Oryctolagus, aquele que tem muitos filhos e cuniculus, aquele que vivem em túneis, sendo assim "Oryctolagus cuniculus" seria o animal que gosta de ter muitos filhos e viver em galerias. O termo pré-romano cuniculu, por sua vez, deu origem ao termo latino "coelho".

Não há dúvidas ou controvérsias de que todos os coelhos domésticos descendem do coelho selvagem europeu (Lepus cuniculus). Ao comparar ambos, não há diferenças apreciáveis entre eles, tanto nas suas morfologia, fisiologia ou hereditariedade, exceto quanto ao caráter calmo do doméstico e o arisco do selvagem. É fato conhecido ao soltar coelhos domésticos nos campos, eles logo tornam-se selvagens, enquanto que ao engaiolar alguns filhotes de coelhos selvagens, estes serão mais mansos e fáceis de domesticar, mas conservando uma grande tendência ao retorno à vida selvagem. Nenhum outro animal, com exceção do cachorro, sofreu durante seu processo de domesticação tantas transformações como os coelhos.

Originário da Península Ibérica, no extremo sudoeste da Europa, o coelho europeu espalhou-se por todo o continente e, nos últimos séculos, por todo o mundo. Como não dispunha de defesa contra seus predadores (lobos, raposas, aves de rapina e o próprio homem), confiou sempre em sua audição privilegiada e no olfato, assim como nos hábitos noturnos e nos abrigos subterrâneos. Seu ouvido distingue sons inaudíveis para o homem. Extremamente prolífica, a fêmea do coelho europeu pode parir desde a idade de seis meses. O período de gestação dura quatro semanas e em cada uma das seis ninhadas anuais nascem de quatro a oito filhotes, cegos e sem pelagem. Doze horas depois do parto, a fêmea já se acha pronta para o novo acasalamento. Cerca de 60% das gestações os embriões são reabsorvidos pela mãe quando há excessiva aglomeração ou quando são precárias as condições de alimentação ou do ambiente em geral.

 

Referências adaptadas do site http://pt.wikpedia.org