ACBC assina parceria com multinacionais do setor de saúde animal para a importação de vacinas para coelhos

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       No último dia 07 de agosto de 2024, por ocasião do SIAVS 2024 (Salão Internacional de Proteína Animal, Anhembi-SP) o Presidente da ACBC, Prof. Leandro Castilha, assinou um Acordo de Cooperação Técnica e Científica com a empresa estatal russa FGBI-ARRIAH, a Belcher Pharmaceuticals do Brasil, o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e a Universidade Estadual de Maringá (UEM), para o desenvolvimento de inovações no campo da saúde animal, especialmente na América Latina, com o objetivo de importar imunizantes para coelhos. A ACBC tem seu principal foco nas vacinas contra Mixomatose e RVHD (Doença Hemorrágica Viral dos Coelhos), ambas de origem viral e incuráveis, contra as quais não há imunizantes produzidos ou comercializados no Brasil.

     De acordo com o Presidente da ACBC, "a união entre as entidades representadas nesse acordo de cooperação sinaliza para a esperança de proteção do rebanho nacional de coelhos, atualmente vulnerável contra as doenças virais, de alto contágio e sem cura. Essas vacinas representam nossa soberania sanitária, necessária para a prosperidade e avanço da Cunicultura Brasileira". A Farmacêutica Belcher é um braço da ARRAIAH no Brasil, com sede em Maringá. A parceria foi firmada pelo reitor da UEM, Leandro Vanalli; a diretora do Centro de Ciências Agrárias (CCA), Adriana Aparecida Pinto; o coordenador do curso de Zootecnia da UEM e presidente da Associação Científica Brasileira de Cunicultura (ACBC), Leandro Dalcin Castilha; o diretor-presidente do Tecpar, Celso Kloss; o representante do Tecpar em Maringá, Nilson Marcos Tazinafo; o COO Rafael Crivellari e o diretor-presidente da Belcher Pharmaceuticals do Brasil, Emanuel Catori; e o diretor da ARRIAH, Roman Rybin.

     As negociações atuais entre as instituições públicas e privadas incluem o registro e fornecimento de vacinas contra doenças significativas em coelhos, mas também em aves, com possibilidade de evoluir para produtos voltados a outros animais, estreitando ainda mais as fronteiras entre a saúde animal e a segurança alimentar. Juntos, os planos das instituições são de uma expansão significativa de influência e operações em 2024 e 2025.